Este é um post informativo que escrevi e foi adaptado para o jornal eletrônico de onde eu trabalho. Compartilho aqui com vocês para colaborar com algumas ideias de cuidados com os bichinhos nas férias.
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Muitas famílias ainda
não incluem seu animal de estimação no planejamento das férias e
o abandonam à fome e aos maus tratos nas ruas. Antes o centro das
atenções, bem alimentado e protegido, quando chega o dia da viagem,
o portão se abre e ele é esquecido e entregue à própria sorte.
Inventam-se mil histórias para consolar as crianças, dizendo que
Totó encontrou sua verdadeira família, que está num lugar muito
melhor, mas que acabam incutindo nelas a cultura de que o animal é
um brinquedo, que não sente frio, fome e medo, e que nós não temos
responsabilidade sobre sua vida e sua saúde. Esta ainda é uma triste
realidade no Brasil mas que pode, felizmente, ser mudada pelo simples
planejamento das férias.
Você não compra ração, não paga consulta ao veterinário, as vacinas e eventuais medicações? Então, pode ser sincero com a sua contabilidade e incluir o pet na conta das férias.
Ao planejar sua viagem,
além dos gastos com hotéis, passagens, combustível, alimentação,
lembre-se de seu animal de estimação e decida se irá ou não
levá-lo. A partir daí, pesquise o cuidado mais adequado de acordo
com sua espécie. Caso seja impossível levar seu pet, procure por
hotéis ou pet sitters. Lembre-se que cachorros podem ficar em
hotéis especializados para cães, pois têm uma natureza coletiva,
mas gatos geralmente detestam sair de sua casa e adoecem muito
facilmente com a falta do dono, que é sua principal referência
afetiva. Para os felinos, já existem em Brasília muitos serviços
de cat sitters, que são os pet sitters especializados
em gatos. Além disso, um membro da família, um vizinho de confiança
ou um amigo podem ajudar a supervisionar o animal, revezando-se nas
visitas para não se sobrecarregarem com a responsabilidade. Para
estes superamigos, não se esqueça de trazer uma lembrancinha de
viagem muito especial!
Mas se você optar por levar seu bichinho para um passeio memorável, seja em Paris ou na praia, tenha muito cuidado com o transporte de animais em viagens. Existem casos de negligência de companhias aéreas em que as gaiolas com os animais são mal acondicionadas ou colocadas entre as malas e eles acabam fugindo ou mesmo morrendo de calor. Certifique-se de que a caixa de transporte é bem resistente e use cadeado extra para garantir que a portinhola não será aberta. E se for viajar com o animal de carro, é obrigatório o uso de cinto de segurança específico para o animal. Verifique se o hotel em que você ficará hospedado também aceita animais. E, em qualquer dessas situações, converse antes com o veterinário de seu bichinho: ele indicará sobre a necessidade ou não de calmantes para o trajeto, a dose correta para o peso e o tipo do animal, e sobre a hidratação e a alimentação do animal no percurso.
Mas se você optar por levar seu bichinho para um passeio memorável, seja em Paris ou na praia, tenha muito cuidado com o transporte de animais em viagens. Existem casos de negligência de companhias aéreas em que as gaiolas com os animais são mal acondicionadas ou colocadas entre as malas e eles acabam fugindo ou mesmo morrendo de calor. Certifique-se de que a caixa de transporte é bem resistente e use cadeado extra para garantir que a portinhola não será aberta. E se for viajar com o animal de carro, é obrigatório o uso de cinto de segurança específico para o animal. Verifique se o hotel em que você ficará hospedado também aceita animais. E, em qualquer dessas situações, converse antes com o veterinário de seu bichinho: ele indicará sobre a necessidade ou não de calmantes para o trajeto, a dose correta para o peso e o tipo do animal, e sobre a hidratação e a alimentação do animal no percurso.
É possível ter ótimas
férias sem incorrer no crime de abandono, descrito na Lei federal
9.605/98, e sem perder seu grande amigo!